mercredi 15 avril 2009

WISeKey abre filial no Brasil com Brasilinvest


WISeKey abre filial no Brasil com Brasilinvest

por Ana Cecília Americano | Gazeta Mercantil

15/04/2009

Empresa de segurança faturou R$ 150 milhões no ano passado e tem crescido na casa de 100% ao ano


A suíça WISekey anuncia, nesta quarta-feira (15/04), a abertura de uma filial no Brasil em parceria com a Brasilinvest. A empresa que faturou US$ 150 milhões no ano passado - e que tem registrado um crescimento do faturamento na casa dos 100% ao ano - é especializada em soluções de segurança para a Internet.

De olho em um mercado onde 35 milhões de brasileiros surfam com regularidade na internet, a WISeKey chega ao País trazendo na bagagem serviços como a identificação de pessoas e objetos na internet. Para tanto, usa uma série de tecnologias de segurança que passam por cartões inteligentes com assinatura digital e com certificados de segurança, podendo dispor de dispositivos para a identificação por meio de leitura biométrica. "Com a nossa tecnologia, criamos na internet portas e fechaduras digitais", resume seu fundador e principal executivo, o suíço Carlos Moreira, que veio ao País, a convite do World Economic Forum, realizado no Rio de Janeiro.

Suas soluções são voltadas a comunidades na internet - corporativas, privadas ou governamentais -- de forma a garantir a realização de transações com segurança, desde a troca de documentos confidenciais a transferências financeiras. Alguns dos concorrentes internacionais - diretos ou indiretos -- da suíça já estão no Brasil, como a francesa Gemalto e a alemã GD, que no Brasil atua como GD Burti.

Uma de suas soluções mais conhecidas é o cartão de identidade digital para o acesso a computadores que rodam o sistema operacional Windows. Fazendo as vezes de uma chave digital física, ele informa ao sistema qual é o usuário que busca o acesso e lhe fornece o seu perfil. Segundo Moreira, a WISeKey já possui 40 milhões de identificações como essa no mercado.

Outro segmento em que a WISeKey atua é em sistemas que permitem a transferência de valores via celulares, com segurança. "Há no mundo 3 bilhões de pessoas que são donas de celulares, mas apenas 2 bilhões delas detêm contas bancárias", afirma o empresário. Uma de suas soluções permite aos não bancarizados a transferência de valores por meio do chip (SIN) do celular. "Hoje, as operadoras dispõem de SINs que têm capacidade de estocar valores, mas não oferecem o serviço por falta de segurança", comenta Moreira. Segundo o empresário, seu serviço permite o envio de créditos entre celulares, os quais podem ser transferidos ao cartão inteligente e retirados em caixas eletrônicos.

Segundo o seu sócio brasileiro Fernando Monteiro de Carvalho Garnero, presidente da Brasilinvest, o mercado alvo inicial da WISeKey no Brasil serão os bancos, tradicionalmente mais ousados na adoção de novas tecnologias. Ele espera, ainda, a entrada de novos sócios que possam complementar as soluções do sócio suíço com tecnologia brasileira e exportar a solução completa para outros países. "Temos conversas adiantadas com a Novo e-pay", disse sem detalhar.

Wisekey chega ao Brasil por meio de joint venture com o grupo Brasilinvest




Wisekey chega ao Brasil por meio de joint venture com o grupo Brasilinvest
(http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/04/14/wisekey-chega-ao-brasil-por-meio-de-joint-venture-com-o-grupo-brasilinvest)
Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
Publicada em 14 de abril de 2009 - 18h25
São Paulo - Empresa suíça especializada em certificação digital quer massificar a tecnologia no País.

O grupo Brasilinvest e a Wisekey, empresa suíça especializada em certificação digital, anunciaram a formação de uma joint venture para a criação da Wisekey Brasil. A empresa, que tem como objetivo massificar o uso de certificados digitais no País, deve começar a operar nos próximos três meses.

Segundo Carlos Moreira, fundador e CEO da Wisekey, a companhia vai atuar com foco, principalmente, no setor financeiro e governamental. A empresa vai oferecer ao mercado, além de certificação, uma plataforma que permite fazer transações usando os certificados.

>> Opine nos debates sobre segurança na CW Connect

O grande desafio na área de certificação é massificar o uso da tecnologia, de acordo com Moreira. Para isso, a empresa pretende oferecer um produto independente do governo. A raiz dos certificados da Wisekey está baseada em padrões da OISTE (Organização Internacional para a Segurança de Transações Eletrônicas), uma fundação baseada em Genebra criada para promover o uso da tecnologia.

De acordo com o executivo, isso garante a isonomia e independência da solução, uma vez que, mesmo no caso da Wisekey ser adquirida por um competidor, o controle dessa raiz está nas mãos da OISTE. Outras empresas do setor, como a Verisign, não contam com esse tipo de segurança, destacou Moreira.

Para o executivo, à medida que forem surgindo serviços atrelados à certificação digital, o uso da tecnologia tende a crescer. A ideia é que as empresa usem os certificados para formarem redes sociais restritas, que viabilizam a concretização de transações via internet de maneira segura.



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Wisekey chega ao Brasil por meio de joint venture com o grupo Brasilinvest

Segurança > Certificação digital
Wisekey chega ao Brasil por meio de joint venture com o grupo Brasilinvest
(http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/04/14/wisekey-chega-ao-brasil-por-meio-de-joint-venture-com-o-grupo-brasilinvest)
Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
Publicada em 14 de abril de 2009 - 18h25
São Paulo - Empresa suíça especializada em certificação digital quer massificar a tecnologia no País.

O grupo Brasilinvest e a Wisekey, empresa suíça especializada em certificação digital, anunciaram a formação de uma joint venture para a criação da Wisekey Brasil. A empresa, que tem como objetivo massificar o uso de certificados digitais no País, deve começar a operar nos próximos três meses.

Segundo Carlos Moreira, fundador e CEO da Wisekey, a companhia vai atuar com foco, principalmente, no setor financeiro e governamental. A empresa vai oferecer ao mercado, além de certificação, uma plataforma que permite fazer transações usando os certificados.

>> Opine nos debates sobre segurança na CW Connect

O grande desafio na área de certificação é massificar o uso da tecnologia, de acordo com Moreira. Para isso, a empresa pretende oferecer um produto independente do governo. A raiz dos certificados da Wisekey está baseada em padrões da OISTE (Organização Internacional para a Segurança de Transações Eletrônicas), uma fundação baseada em Genebra criada para promover o uso da tecnologia.

De acordo com o executivo, isso garante a isonomia e independência da solução, uma vez que, mesmo no caso da Wisekey ser adquirida por um competidor, o controle dessa raiz está nas mãos da OISTE. Outras empresas do setor, como a Verisign, não contam com esse tipo de segurança, destacou Moreira.

Para o executivo, à medida que forem surgindo serviços atrelados à certificação digital, o uso da tecnologia tende a crescer. A ideia é que as empresa usem os certificados para formarem redes sociais restritas, que viabilizam a concretização de transações via internet de maneira segura.



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